O Profissão Repórter fala sobre as mudanças do cenário rap nacional
Há 18 anos, o repórter Caco Barcellos conheceu Dexter, no Jardim Calux, bairro operário de São Bernardo, no ABC paulista. Atrás das grades do antigo presídio do Carandiru, Dexter e Afro X criaram o grupo de rap “509-E”. O nome é uma referência ao número da cela onde os dois cumpriam pena por assalto à mão armada.
Quase duas décadas depois, Caco reencontra os rappers, mostra as transformações na vida e no trabalho deles. No começo de outubro, o Profissão Repórter acompanhou o show que Dexter fez para os moradores de Alphaville, bairro rico da região metropolitana de São Paulo.
O repórter Estevan Muniz conheceu o rap nordestino de Rapadura. Ele veio do Ceará para Brasília quando era adolescente. Rapadura pesquisa e produz as músicas dentro do próprio quarto.”É estranho porque é uma linguagem muito rápida, eu rimo muito rápido, as pessoas estão acostumadas com uma coisa mais lenta, mais dançante e tal, mas a mensagem é o que fica, e elas absorveram essa mensagem hoje, isso pra mim já valeu a pena”, diz.
Leandro Roque nasceu na periferia de São Paulo e começou a ficar famoso porque era imbatível nas batalhas entre rappers. Leandro virou Emicida, o matador de MCs e ídolo do rap nacional. O repórter Guilherme Belarmino acompanhou os bastidores da turnê de Emicida na Europa.
Assista:
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Fonte: RapNacional