O coletivo existe desde 2010 em Campos, norte do estado do Rio. Stu, Nant e Cheech faziam improviso na rua e decidiram se juntar para escrever um som.
Depois disso as reuniões se tornaram frequentes e em 2011 ao se envolver com o Rima Cabrunco, roda cultural da cidade na época, conheceram outros nomes da cidade como Sativa’Mente e Flow MC, que tinham o projeto VibeZen, e então começaram a correr atrás pra gravar as músicas e se apresentar em lugares como festas de faculdades e bares da cidade.
Depois as dificuldades foram surgindo e o grupo ficou parado um tempo. Mudança de cidade, filhos, dinheiro, trabalho, faculdade, entre vários outros motivos, dificultaram a realização do trabalho do coletivo, durante todo esse tempo, o grupo sobreviveu em meio a pequenas apresentações em eventos culturais, bares, e boates.
Depois de muita luta, no final de 2015 inicia-se um novo ciclo em suas vidas: o nascimento da gravadora MóFunção Records. Iniciado no quarto do Stu, com muito suor, e ainda com poucos recursos, finalmente os meninos teriam a oportunidade de estudar, trabalhar de forma independente na música e realizar o lançamento do tão sonhado álbum, que já tinha o nome escolhido desde 2012, assim como o nome da gravadora. “Resistência Ao Poder (R.A.P)” é um álbum de manifesto e resgata a essência do underground.
O Coletivo expõe sua revolta contra o sistema, com uma visão crítica de problemas sociais como desigualdade, corrupção, racismo e violência. Além de retratar suas vivências das ruas de Campos City, assuntos pessoais e reflexões internas. Com métricas e metáforas que vão te fazer pensar e enxergar as coisas de outro jeito, o RevoluSom traz uma mistura de Old School com New Era, do Boom Bap ao Trap, com melodia nos refrões e flows acelerados. O disco conta com participações de (F. Flow, Sativa’Mente e Iriê), foi mixado e masterizado pela Gravadora “MóFunção Records” a capa do disco Criada pelo Fabio Dyrua.