Fumar maconha é como beber água para o rapper Wiz Khalifa. A erva aparece nos clipes, nas letras das músicas e em abundância dentro das sedas de cor marrom que ele usa para enrolar seus cigarros, acesos durante os shows.
Também aparece amontoada em uma bandeja com desenho de nota de US$ 100, em uma mesa de centro em seu camarim no Lollapalooza 2018, em São Paulo. No backstage, ele fuma exaustivamente antes da apresentação de domingo (25), na última noite do festival.
“Eu acho que todas as pessoas gostam de sentirem livres”, diz Wiz Khalifa quando perguntado se a droga é parte da sua personalidade como artista, ou só uma tiração de onda para deixar o show mais divertido.
Sobre a legalização da erva nos EUA, o rapper conta apenas que “fica feliz em participar desse processo”.
O assunto sempre volta à tona porque é inevitável falar de maconha com Wiz Khalifa. Tanto pela permanência do tema em toda sua carreira. Como também pela estufa esfumaçada que surge dentro do seu camarim no Lolla.
Janelas fechadas e o ar condicionado desligado fazem o chamado “hotbox”, ou caixa quente. Sem ter por onde sair, a fumaça da maconha tem seu efeito potencializado nesse espaço fechado, como uma sauna.
O rapper, porém, tem mostrado outros interesses em suas redes sociais e postado fotos e vídeos malhando na academia e praticando lutas. Mas será que o público associa esse estilo de vida mais saudável ao consumo de maconha?