É isso mesmo senhores e senhoras, esse sem dúvida foi um ano muito promissor para nosso querido Rap Nacional, com diversos lançamentos e discos consistentes que elevaram o nível, porém precisamos falar que esse foi o ano de Gustavo Pereira… mais conhecido por todos nós como Djonga.
Sem dúvidas quando em 13 de março de 2018 o rapper lançou seu segundo disco em busca daquilo que o primeiro lhe deu o gosto porém não o triunfo o seu filho ‘O Menino Queria Ser Deus’ veio tão contundente e repleto de referências que o rap nacional ficou em choque se auto questionando, será ele? É ele mesmo, Djonga, 24 anos e Mineiro com muito orgulho e um vasto vocabulário e idéias que simplesmente batem.
Considerado um dos nomes mais influentes da atualidade no rap nacional, Djonga chama a atenção por conta de sua lírica afiada e agressiva e de suas fortes críticas sociais nas letras.
Após a Rolling Stones BR anunciar que o melhor disco do ano foi o do rapper Baco Exú do Blues com BLUESMAN, nós paramos e nos questionamos se essa realmente seria a vontade do público, já que lidamos com o público do rap nacional diretamente e diariamente. Sendo assim resolvemos fazer a nossa própria votação e deixar a voz do povo que também é a voz de “Deus” falar.
‘O Menino Que Queria Ser Deus’ se refere nada mais nada menos, do que a ele mesmo; e está sendo. Com um disco impecável o rapper foi eleito em uma votação por meio de enquete realizada para nosso público em duas fases e com quase 20 mil votos totalizados o rapper venceu a disputa com 47% do votos. Concorreu com outros discos sensacionais como BLUESMAN de Baco Exú do Blues, Gigantes de Bk’, S.C.A de seu grande amigo FBC entre outros.
O disco “O Menino Que Queria ser Deus” conta com 10 faixas e diversas participações como Sidoka, Sant, Hot, Paige e Karol Conka e foi lançado pelo selo/gravadora CEIA Ent.
“Acho que a grande questão do disco é o amadurecimento“, resumiu em entrevista à nossa parceira ONErpm. E com certeza enxergamos isso com bastante clareza ao passear pelo álbum e perceber as mudanças de Djonga principalmente sua postura referente as rimas.
A batalha do título de O Melhor Álbum do ano está sendo travada diretamente entre ‘O Menino Que Queria Ser Deus’ de Djonga e BLUESMAN de Baco, para isso Djonga tem um rima disparada na primeira música de seu disco “Atípico”; “Se o rap é uma treta no olimpo, Juntei os deuses do orum, não me contive…”
Qual melhor disco do ano de 2018
— RAPRJ (@CanalRapRJ) 27 de dezembro de 2018
Ouça o disco “O Menino Que Queria Ser Deus”
https://open.spotify.com/album/4mgTW0NU3fjNBxHdKOJoRr