Uncategorized

Xaga fala de infância, álbum de estreia e futuros projetos em entrevista exclusiva, confira!

Xaga, formidável rapper do Rio de Janeiro, disponibilizou recentemente seu consistente álbum de estreia intitulado “Asas de Ouro“, não bastando, está se engajando muito bem na cena ao participar de pontuais e importantes músicas. Vitor Virax, membro de nossa equipe, trocou uma ideia com Xaga sobre como está sua nova na carreira. Confira:

Vitor Virax: Em tempos de singles e mixtapes que mais soam como playlist do que álbuns, você realizou um projeto consistente, com uma sonoridade própria e marcante. Conte-nos um pouco de como foi o processo criativo, está há muito tempo trabalhando ? São ideias novas ou acúmulo de muita coisa que gostaria de ter falado e considerou agora o momento propício para o mundo conhecer.

Xaga: Sempre sonhei em ter um álbum, sempre sonhei em eu mesmo produzir esse álbum, foi o momento perfeito, eu precisava que as pessoas me escutassem e sentissem o meu estilo de sonoridade e lírica, venho produzindo esse disco há 1 ano, ele possui músicas de 3 anos atrás e músicas de semanas atrás. Acho que falei toda a minha visão pessoal, coisas que passei até aqui, coisas que almejo após aqui, agradecimentos a quem participou, hoje eu começo uma nova fase.

Vitor Virax: Ainda sobre o processo criativo e sonoridade, você que assinou que assinou a grande maioria das produções musicais, conte-nos um pouco da dificuldade (ou facilidade) de produzir seu próprio álbum em tempo de raps de beats genéricos e letras rasas. Observei que ouve uma preocupação de originalidade tal como liricismo, mesmo no trap, que é raro.

Xaga: Sempre fui muito natural musicalmente, odeio a mesmice, comecei a aprender a produzir pela deficiência de originalidade sonora, para qual meus projetos, não foi difícil produzir, foi difícil analisar os que melhor se encaixavam na sonoridade do álbum, que por sinal foi bem versátil.

Vitor Virax: Conte-nos um pouco sobre a faixa tema, assim como “1992 Depois de Cristo “, duas músicas extremamente introspectivas em que você conta da sua caminhada e de sua família. Fale um pouco de como foi sua infância, suas primeiras relações com o rap e aspirações de vida.

Xaga: Aprendi tudo sobre música com a minha família em primeiro lugar, sempre ouvindo de tudo, tenho na minha vivência de infância a diversidade musical, “Asas de Ouro” é uma faixa que fala sobre coisas que eu desejo com a vitória, longe dos mas olhares, “1992 Depois de Cristo” é um agradecimento a minha família, meus irmãos, com meus pais separados, nos primeiros versos falo diretamente a minha família por parte de mãe e nos segundos versos diretamente a minha família por parte de pai. Ambos me inspiram muito, uma curiosidade que poucos sabem, nessa faixa eu cito que tenho um irmão gêmeo (Diogo).

Vitor Virax: Vejo que sua poesia é uma grande mescla, de profundez (com muitas metáforas e jogos de palavras) com o simples e eficaz papo reto, conte-nos um pouco de como é essa dicotomia, o caos que carrega ao realizar um som rico liricamente e acessível ao povão, este que nem sempre teve oportunidade de frequentar escolas e afins.

Xaga: É como eu disse, tudo surge bem naturalmente, esse é meu real jeito de rimar, de produzir, tive um estudo muito bom, em boas escolar no Rio de Janeiro, não sou de ler, vejo mais filmes e ouço músicas internacionais buscando a tradução, não procurei nesse álbum fazer um “Som que vende”, procurei ser eu mesmo, verdadeiramente e sinceramente, esse foi meu foco.

Vitor Virax: Conte-nos um pouco sobre os pontuais feats no álbum, tal como sua sua banca FED, como foi e é trabalhar com esses talentosos nomes e ainda sobre terceiros. Gostaria de uma aposta sua para 2019, um grande nome a emergir que não seja estes citados.

Xaga: FED (Família Erva Doce) é uma das poucas bancas que leva o nome Família no título.
Somos isso, uma união natural a princípio pra fazer o que amamos, da forma mais independente possível, trabalhar com meus primos de sangue, amigos de infância, trás a confiança necessária pra dar certo internamente.
Boto fé em diversos nomes da cena pra 2019, além de mim claro rs, citaria o “Black”, “Miatã”, “Mali”, “Thai Flow”, “Poiaka”, “Thiago Revô” e alguns outros.

Vitor Virax: Ainda sobre 2019, o que vem por aí, clipes ? singles ? novo projeto ? Espaço aberto para considerações finais.

Xaga: Sim, eu não vou parar mais agora, abri meu caminha com esse álbum, pretendo fazer um EP com 5 ou menos faixas, com uma sonoridade um pouco diferente do mostrado no disco, pretendo fazer 4 clipes do álbum, muitos feats já estão gravados vão sair pelo nosso canal, alguns cyphers e novos quadros também. Agradeço a todos que estão ouvindo e compartilhando o álbum, precisamos expandir, e estamos conseguindo, agradeço, Xaga na Voz.





Posts Relacionados
Uncategorized

Kadow e Mano Will lançam "O Jogo é hoje", álbum que reforça a mensagem de agir no presente e transformar ideias em realidade.

Uncategorized

Festival Timbre anuncia palco do Hip Hop, junto com o SESC

Uncategorized

Supernova lança a aguardada cypher “Os Menino da Nova”

Uncategorized

TCLAN Apresenta "Cotidiano": Um Olhar Profundo sobre o Caos Urbano e a Luta Diária

Sign up for our Newsletter and
stay informed
[mc4wp_form id="14"]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *