De Forfun a Braza, de Vitor Isensee a Izenzêê. Veterano da música underground brasileira em seu primeiro álbum solo é “Vida e Nada Mais“.
Muito já conhecem Vitor Isensee, seja nas vozes ou nos teclados, seja no clássico Forfun ou na vanguardista Braza. Nascido em São José dos Campos e cria do Rio, carrega a brasilidade na alma e a música em suas veias. Neste dia 6 de setembro chegou às ruas seu primeiro álbum solo “Vida e Nada Mais“, com uma proposta despretensiosa e profundidade imensurável, mostra um pouquinho de sua visão de mundo com muita sensibilidade poética e sonoridade agradável aos ouvidos, conversando não só com o rap, mas com o ragga, rock e até com o pop.
Composto por 10 canções, há um pouquinho de Black Alien, um pouquinho de Chico Science, um pouquinho de Chorão mas muito do Brasil, nas suas mais diversas nuances. É leve, despretensioso demais pra ser rap, é Hip Hop demais pra não se rap.
Ao desconstruir este álbum, não podemos deixar passar batido o que Tomás Tróia fez nas produções musicais, que por si só desconstroem as batidas genéricas que vemos ‘reinando’ no rap atualmente, principalmente na vertente Trap. Conversando muito bem com o Vitor, remete ao Brasil em suas mais diversas e ricas possibilidades musicais, do funk ao manguebeat, é inovador e envolvente, nada mais que o plano perfeito para Izenzêê manifestar sua arte.
Quanto às participações, temos: Castello Branco, DUDA BEAT, Tomás Tróia, luê e Morcego. De suas maneiras e representando suas fortes ideologias, fortaleceram a obra e consolidaram ainda mais a diversidade, o respeito e a busca do aprendizado.
Confira: