Sobre o artista:
Samora N’zinga, um dos MC’s que se destaca na cena Hip Hop de Belo Horizonte é precursor do gênero musical AFROTRAP no Brasil. Com uma considerável trajetória na cena underground das Batalhas de RAP, possui livro e disco publicados. Como idealizador do projeto “Ponte Brasil Moçambique”, ele realizou em 2018 uma turnê pelo sudeste da África, retornando ao Brasil com documentário e vivências que foram a base para compor seu segundo disco, o DAAT.
Show de Lançamento:
Dia 14 de Dezembro, em meio ao aniversário de 122 anos de Belo Horizonte, ocorreu o Duelo de MC’s Nacional, o maior evento de Hip Hop do país,e o maior campeonato nacional de freestyle rap vencido pelo cearense MCharles. A programação contou com shows de Tássia Reis, Clara Lima, Hot & Oreia e do mineiro Samora N’zinga que realizou o show de lançamento de seu segundo disco, e o primeiro álbum de AFROTRAP do Brasil, o D.A.A.T.
Sobre o álbum D.A.A.T:
Os ritmos, as letras e as melodias do álbum D.A.A.T de Samora N’zinga são ideias sonoras, que nos fazem viajar através do tempo, cruzando continentes para o mais distante ponto da Terra, que é dentro de nós mesmos. O “perto” e o “longe”, o “novo” e o “velho”, o “masculino” e o “feminino” são reinterpretados através do hibridismo musical presente no disco, que brinca com estas falsas dicotomias, misturando linguagens e criando algo novo. O “Afrotrap” foi o conceito escolhido para nomear esse trabalho que extrapolou fronteiras e inaugura mais uma página na história da Música.
O D.A.A.T, é o trabalho mais autêntico de Samora N’zinga, resultado de 400 dias de trabalho, uma viagem intercontinental, e de muitas histórias; o álbum de 12 faixas tem contribuições de 19 artistas do Brasil, de Guiné Bissau e de Moçambique. Djonga, DJ Spider, Paige e Ana Roberto, são alguns dos nomes que compõem o elenco da obra que aborda temas como a liberdade, a ancestralidade, a natureza e o valor de coisas simples como o abraço de uma mãe. Esse trabalho é resultado da mistura de atabaques, trap, poesia e a música eletrônica, temperado com muito funk e uma boa dose de samba, recheado com o som único da M’bira, acordes de cavaquinho e toques ancestrais sendo guiado pela oralidade do povo Bantu e o modo brasileiro de misturar e fazer arte, sem jamais esquecer de onde veio.