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Rod 3030 lança nova mixtape e troca uma ideia exclusiva sobre o projeto

Rod 3030 disponibilizou ontem, 1 de outubro, a sua terceira mixtape em apenas um ano. Intitulada “Coisas Que Realmente Importam“, com certeza é o seu projeto solo mais expressivo.

Com 8 faixas, possui uma sonoridade de boombap e roupagem do rap dos anos 2000. Afiadíssimo tecnicamente, deu uma verdadeira aula com seus jogos de palavras complexos, recheados de metáforas e referências, assim como flows e métricas extremamente envolventes que encaixaram como luva nos beats assinados por Terror Dos Beats, Skeeter, Pedro Lotto e demais produtores envolvidos. Rod trouxe grandes nomes para o projeto; temos DK-47, Guhhl, Rashid, Nyna, Drizzy e a lenda norte-americana, The Game.

Ouça:

Nós do Canal RapRJ trocamos uma ideia exclusiva com o rapper carioca a respeito de sua nova mixtape e demais assuntos. Confira:

RapRJ: Como se deu a parceria com o The Game, como foi o primeiro contato e como você se sentiu quando estava falando com ele? A ficha caiu na hora ou só depois?

Rod 3030: Vi ele postando no Instagram que estava aberto para fazer feats com artistas independentes, não esperei duas vezes e entrei em contato com ele, tive a resposta rapidamente, mandei a guia e ele mandou as vozes gravadas depois de três dias. Confesso que fiquei surpreendido e por vezes a ficha não cai até agora, vejo meu som com ele e penso “Caralho, fiz um som com o The Game Mano, ele é meu rapper preferido”.

RapRJ: Conte um pouco sobre o conceito da capa da mixtape e porquê a estética sonora dos anos 2000? Geralmente quando fogem da atualidade, usam a estética dos anos 90′.

Rod 3030: Apesar deu amar os anos 90, o meu período preferido é justamente o período do rap de 2000. Se você reparar, esta mixtape possui temáticas bastante introspectivas e intimista, nesse sentido coloquei o nome de “Coisas Que Realmente Importam” e o Rakim, meu filho, na capa. Tem uma sessão de fotos famosa do The Game com seu filho, me inspirei nela.

RapRJ: Você disse algumas vezes que quer ser um dos nomes da famosas mixtapes runnin, quais artistas no sentido de lançar uma grande quantidades de mixtape lhe inspiram para essa missão?

Rod 3030: Em carreira solo, quero ser lembrado como um cara que lançou muitos trabalhos consistentes em um pequeno lapso temporal! Me inspirei no Emicida e Raffa Moreira no Brasil, já na gringa, posso citar o Young Thug e Future.

RapRJ: Ainda sobre a mixtape run, você não tem medo de perder a qualidade e/ou a criatividade ao lançar uma grande sequência de materiais?

Rod 3030: Com todo respeito, tenho medo não hahaha. Já estou no rap há anos e me conheço bem, sei meu potencial criativo e como trabalhá-lo, tenho certeza que consigo entregar uma grande quantidade de materiais para a cena sem perder a relevância.

RapRJ: De volta ao boombap, nós últimos singles vemos que você preza muito o word play e o liricismo em geral, em tempos de trap, quão impactante você acredita um artista já de nome lançar um projeto só boombap? Você quer inspirar outros fazerem ou mesmo ou não há essa pretensão ?

Rod 3030: Cada mixtape eu propus uma sonoridade, minha primeira mixtape veio trap, essa tá vindo boombap anos 2000. Eu não quero ditar nada, sinceramente não possuo essa pretensão de inspirar os outros a voltarem a fazer boombap ou seguirem essa linha mais lírica, cada artista faz o que quer e eu respeito. Eu fiz este trabalho mostrando meu lado mais lírico e técnico pois eu amo isso, é de coração e acaba sendo natural, mas claro, quero ser lembrado como um rapper de peso ao colocarem o liricismo em debate.

RapRJ: Você ficou conhecido nacionalmente pelo 3030 e querendo ou não o grande público te vincula ao grupo e as temáticas principais do mesmo, que permeiam a positividade e espiritualidade. Você planeja abordar tais temas na sua carreira solo, em projeto futuros e afins ou por hora quer se desvincular com estes e projetar uma nova estética?

Rod 3030: Eu amo rimar sobre estas temáticas do positivas e espirituais mas como já estou há anos fazendo isso com o 3030, quero mostrar novos Rods, minhas outras facetas na carreira solo. Apesar disso, obviamente terá espaço de músicas na vibe do 3030 em minha carreira solo, mas não quero por hora, tenho nem um ano de carreira solo ainda, deixa o tempo rolar um pouco.

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