Planet Hemp, grupo que misturava muito bem o rap com o rock e movimentou uma geração, está retornando aos palcos após 21 anos neste sábado (10) na Fundição Progresso, Rio de Janeiro.
Não bastando, no show será cantada três músicas inéditas do novo álbum que está sendo trabalhado, este que terá a presença do Black Alien, que era da banda e por problemas com drogas e ritmo de shows acabou saindo, e participação do consagrado Criolo. Tais faixas terão forte cunho social, abordando a atual situação política do Brasil e as problemáticas da pandemia que já vai completar dois anos.
Em entrevista ao O Globo, o vocalista da banda, Marcelo D2, revela que o retorno da banda, após duas décadas, é como se “uma menina que acorda depois de duas décadas adormecida […] ela olha para o país, e abismada com o retrocesso, não acredita no que vê”.
“É quase como se o comissário Gordon, do Batman, projetasse no céu a folha de maconha e chamasse os maconheiros para ajudar nessa causa, que o negócio aqui está brabo […] para começar a escrever uma letra do Planet Hemp, você engatilha a caneta como se fosse arma. O Planet Hemp pode ser necessário para os fãs, mas se faz ainda mais necessário para nós, como artistas”, analisa D2. As três novas músicas que serão apresentadas neste sábado são: ‘Taca fogo”, “Distopia” (esta com a participação de Criolo) e “Puxa Fumo”.