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Dia Nacional do Rap: Empresária da música Dani Faria fala sobre importância da ascensão dos gêneros urbanos

Há 12 anos se comemora o Dia Nacional do Rap, a homenagem foi estabelecida por lei, em 2008, pela Assembleia Legislativa de São Paulo, à um dos gêneros musicais que mais crescem no país. Atualmente, o estilo musical vem ganhando mais espaço na grande mídia, nos festivais e, principalmente, nas plataformas digitais. A empresária da música especializada em música urbana e CEO do selo Urban Pop, Dani Faria, fala sobre a importância da data e da ascensão do rap

“A história do rap nacional é longa e de crescimento constante. Temos grandes representantes na cena que vem há anos lutando por mais visibilidade e apoio ao gênero. Apenas há 12 anos celebramos o rap de forma nacional e isso é só o começo do que ainda vamos conquistar. Digo vamos, porque a música urbana me conquistou desde o dia 1 que comecei nessa profissão, criei um selo musical exclusivamente para artistas desses estilos e sonho junto com eles em transformar esse som em algo cada vez maior. Um som com letras que confrontam, artistas que se expressam através da arte a realidade da sociedade e das periferias brasileiras, que propõem através da
música uma reflexão sobre o que vivemos e como vivemos, e que é essencial para a indústria da música.”

Conta Dani Responsável pelo trabalho com artistas como 3030, TZ da Coronel, Cortesia da Casa, Vitão e Kevin O Chris, Dani enxerga a internet como a principal ferramenta para o alcance do público de massa e desenvolvimento do gênero. “Hoje a internet e as redes sociais dão visibilidade as batalhas de rima, viralizam faixas com dancinhas, challenges, colocam os artistas do rap em evidência e os ajudam a conquistar o topo das paradas de música. Com isso chegam os convites para festivais, premiações e por aí vai. No mês passado levamos artistas como 3030 e TZ da Coronel para o tapete rosa do MTV MIAW, que abriu totalmente as portas para o rap e está disposto a abraçar nossos artistas. Ver isso acontecendo é muito gratificante”, revela.


Recentemente, foi publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro que as rodas culturais e as batalhas de rima agora são Patrimônio Cultural Imaterial do estado. Dani também fala qual é a importância desses movimentos artísticos culturais para o desenvolvimento da música urbana. “Isso é um grande passo, quer dizer que o governo está olhando para a cena urbana como arte e cultura. Precisamos de todo o tipo de incentivo e
reconhecimento para esse movimento cultural de extrema relevância e que transforma vidas no nosso país.”
, completa.

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