Uma das intros mais originais, inspiradoras e emocionantes do século no Rap e Trap Nacional, a representação sonora da passagem de bastão de todas gerações que antecedem o rapper Canaan para até chegar seu momento!
Com 8 anos de carreira o artista mineiro de apenas 22 anos desenvolveu laços incríveis proporcionados pela cultura Hip-Hop e agora tal momento mereceu ser eternizado. O artista começa a introdução de seu primeiro EP recitando uma poesia, simbolicamente representando o começo da sua carreira que foi compondo poesias para uma pequena revista da sua cidade, “Betim Cultural”.
Poesia que remete e introduz tudo que será dito no Ep, ideias fora da caixa induzidas com rimas filosóficas, quebras de tabu, metáforas, multissilábicas e muitas técnicas métricas adquiridas em seu tempo dedicado à poesia! O respeito de todas as gerações dá peso e confiança total para o rapper começar seu primeiro Ep que trás consigo muita informação camuflada de diversão! Canaan agradece quem veio antes e logo em sequência começa os salves de grandes pesos do Rap, Trap e Funk nacional como: Raflow do distrito 23 o mais novo sucesso do trap do Rio de Janeiro, logo em seguida o salve do Helião do Rzo um dos pilares do rap nacional que moldou e pavimentou todo o caminho onde hoje canaan versa! Logo em seguida o salve do Mc Hariel cantor que inspirou e inspira o Canaan desde o começo contabilizando mais de 3 bilhões de streams, o seu primeiro EP de carreira também conta com o salve do Projota artista que contabiliza mais de 2 bilhões de streams e cita que a função do rapper Canaan é fundamental e que a cultura sede de pessoas como ele! Só até aí já deixaria o Brasil todo de queixo caído o menino que veio da cidade de Betim com menos de meio milhão de habitantes ter a aprovação desses nomes de peso na música brasileira, mas não acaba por aí! Salve de Papatinho emociona o rapper Canaan que cita “Quem me apresentou ConeCrew foi meu irmão, hoje no meu primeiro EP contar com salve de um dos maiores produtores do brasil que sá um dos maiores do mundo é inacreditável”.
Seguindo nas sequências dos salves, vem um dos grandes nomes do freestyle “Pk Freestyle cita o nome do rapper com ar de respeito de igual pra igual”. Seguindo o trio carioca a penultima voz da introdução fica na responsa de um dos maiores versadores do mundo Dk 47 do grupo ADL, um dos fundadores do projeto “Favela Vive” o maior cypher de rap do Brasil, e participante do Poetas no Topo contabilizando milhões de streams e vidas salvas no seu repertório. Canaan finaliza sua com chave de ouro e eterniza pra sempre na história de seu primeiro EP, um trecho de uma conversa do Rapper Canaan com o Helião do Rzo, onde um dos geradores e professores da cultura hip-hop diz que se sentiu emocionado pela fala de Canaan e ainda por cima citou que o artista betinense é muito inteligente e ele ficou muito impressionado pelas suas idéias e ideais. Onde um Mc com seu primeiro EP conseguiu tal façanha? Vindo do nada, sem empresário, sem investimentos milionários! Canaan é a nova promessa do rap nacional onde trás conhecimento atrelado a momentos de relaxamento e diversão, realmente algo impressionante feito independente, gravado, mixado e produzido pelos próprios artistas da gravadora 710 Records.
Primeiro Passo:
Depois de fecundado, Primeiro Passo é o embrião do Ep, faixa que gerou o nome “Pra Tu Que Só Vê O Valor Da Água Quando A Fonte Seca”, e leva como resposta o questionamento do título do Ep. Primeiro Passo é o suprassumo dissecado dos ditados populares Brasileiros, o rapper põe seu conceito e bandeira sobre ditados que passam de geração em geração, com isso gerando conceito total sobre o EP de Canaan que compõe a nova escola, o novo expoente do rap nacional.
A faixa traz consigo os valores do rap clássico cheio de rimas, flows ácidos mas a versatilidade e agressividade dos momentos atuais do trap, Canaan consegue utilizar isso muito bem pois foi educado pela velha escola e leva consigo fortes ensinamentos do poder da palavra, a canção remete que, os que vieram de baixo como ele tem a capacidade de mudar o jogo ao seu favor mudando os pensamentos, ações e hábitos diários, com versos educativos, construtivos ao intuito da desconstrução de costumes tóxicos, com rimas reflexivas e revolucionárias o artista ambiguamente conta sua trajetória que foi de muito desprezo e ameaças, mas que sua caneta tem um poder muito maior e transformador na sociedade e salienta que nossa evolução está nas nossas mãos não de governadores ou aqueles que posam de terno e gravata, mostrando que a força de quem veio da pobreza é muito maior do que qualquer humilhação de quem tem inveja do dom da favela mesmo tendo nascido com muito menos do que a burguesia hereditária.
Foco É o Cofre:
Foco é o cofre é a gíria mais usada no vocabulário do rapper e de toda juventude periférica que tem um sonho e corre atrás nessa vida, mais um “real trap” que gira em torno de contar sobre sentimentos de angústia que os Mcs sentem no momento, em meio à tantos talentos desperdiçados somos diamantes sem lapidação mas com todo nosso comprometimento com o rap nem um kilo da melhor droga faz os versadores perderem o olhar naquilo que realmente tem valor, os conceitos invisíveis citados na intro. Canaan rima apenas no refrão e dá espaço em sua terceira canção do EP para a jovem promessa da 710 Records, Jovem Sir, que possui 2 versos na faixa do EP do artista mineiro. Refrão que contagia o ar de mudança de vibração, dizendo para o ouvinte que mesmo que se forem desacreditados devem persistir até o final pois o mundo dá voltas e quem está embaixo hoje pode estar no auge amanhã e vice versa. Jovem Sir totalmente diferenciado segue a mesma linhagem da ambiguidade de versos quentes como o clássico rap e a versatilidade de flows e imposições do novo Trap, algo que os dois juntos conseguem com maestria.
Aposta:
Aposta é um dos mais sentimentais freestyles dos artistas Betinenses Canaan e Big, Canaan cria o refrão dizendo todos que apostaram contra perderão em dobro pois nós sempre a dobraremos em contraproposta, depois de tanto desespero, sufoco e dependência de outras pessoas pra algo acontecer, pela primeira vez conseguimos realizar aquilo que amamos fazer por conta própria sem precisar de ninguém e melhor, sem depender de ninguém só da nossa disposição e talento, todo dia se aperfeiçoando para melhorar e cantando aquilo que estão vivendo para cada vez mais criar o laço de identificação com seus fãs. Big no seu melhor jeito proibidão já arregaça tudo com versos afiados enquanto Canaan segue diversificando trap e melodias viciantes com conhecimento induzido subconscientemente e momentos de alegria e comemoração por tudo estar acontecendo como sempre desejou um dia, fazendo rap todo dia e emanando isso pro universo. Além de conter hilário e inesquecível áudio de encerramento onde um grande e velho amigo fala sobre quebrar tudo quando estiver na plateia acompanhando nosso show.
Pega Nunca:
Mais uma faixa originada de freestyle com Canaan e Big juntos no estúdio, dessa vez explicitamente o rapper relata momentos da sua vida e expõe intimidades em que foi induzido a se sentir inferior por não ter uma condição monetária ou vestimenta/jeito de ser, relatos de quando era apenas mais um jovem que entregava panfleto e foi invisível aos olhos de todos, Canaan luta e levanta a bandeira contra o preconceito e trás forte emanação de evolução em suas rimas, ‘”Joga Miliduk Nova” referindo-se a moto 1,200 cilindradas é o grito de quem veio de baixo não só pode como deve sonhar tão grande ao ponto que as pessoas irão rir e desacreditar, sendo assim dando mais gás e determinação para concluirmos os objetivos. Canaan que também compôs a parte que o Big interpretou onde carrega todo peso de passado e futuro que alerta e ensina como agir em questões corriqueiras de relacionamentos.
História:
História é o momento “auge Trap” do EP, conceito proibidão que remete a tudo que o artista elaborou sobre infectar com conhecimento mesmo que subconscientemente os ouvintes da música por pura diversão e vontade de dançar, a faixa é um trap de fato com barras fortes repletas de genialidades com multissilábicas e palavras palavras sinônimas e flows absurdos que não se repetiram em nenhum momento do EP, da onde vieram usando as ferramentas e equipamentos que seriam de pífia comparação o que o artista Betinense conseguiu fazer é um milagre, contar sua história depois de tudo que passou é um alívio de alma relata Canaan, “Na faixa história eu quis me soltar, já que era tudo de freestyle fiquei bem a vontade pra dizer tudo que desejo ao mesmo tempo que relato o que estou vivendo: vivendo minha história trancado no estúdio correndo atrás da vitória”.
Ô Sol:
Faixa fim do primeiro EP da carreira do novo expoente do rap nacional, Canaan reúne 3 artistas de sua label 710 Records para a faixa que termina com muito sucesso um ciclo inesquecível para o artista. Mc Dilance com refrão impecável trás ar de esperança, vitalidade, energia positiva e gratidão por tanta persistência em si mesmo e a confiança de seu talento que o levou a estar onde está hoje, B’Z no seu melhor estilo divertido e amoroso remete o dia de um periférico que curte a vida, Canaan vem para balancear toda vibe com muita cobranças ao governos e questionamentos sobre a situação atual da sociedade e mais uma vez salienta a felicidade de estar dando certo aquilo que o tanto apedrejaram, Big continua sua levada de versos educadores sobre relacionamentos e cuidados que os jovens atuais devem ter de confiança e atitude ao mesmo tempo que trás o entretenimento em sua forma mais gostosa com versos melódicos e dançantes.
Biografia:
Filipe Gil Canaan, mais conhecido pelo nome artístico Canaan é originário de Betim MG e tem apenas 22 anos. O rapper começou sua trajetória na música 8 anos atrás compondo para uma pequena revista da cidade, chamada “Betim Cultural”.
“Quando comecei a realmente querer cantar rap foi por inspiração total no Um Barril de Rap, foi o que eu precisava pra ter atitude de cantar umas rimas, porquê eu me identificava muito com eles com as rimas, a estética, a provocação, metáforas, era tudo que eu sempre achei interessante num bom rap! UBR o dia todo nos fones em 2015, indo pra escola ouvindo rap aonde tocavam também Síntese, Criolo, Jorge Ben, Baco Exu do Blues, escutava muito trap gringo também onde fiquei viciado em Rick Ross, Asap Rocky, O.T Genasis, Kendrick Lamar, mano ouvia muita coisa sempre gostei de música boa, a música foi introduzida na minha vida antes de eu nascer porque meu pai é colecionador de disco de vinil o famoso LP, e é muuito fã de rock, mas os LP não se limitavam à apenas um estilo musical tanto nacional quanto internacional, lá em casa tinha todos os discos de todas as bandas de rock que você imaginar, todas as épocas eu ouvi desde bem pequeno: Black Sabbath, AC/DC em especial aquele álbum que eu amo q é o 74’jailbreak, Guns, Metallica, Raul Seixas, Charlie Brown Jr, Queen, Kiss, Iron Maiden, Pink Floyd, Rolling Stones, Nirvana…
entre vários outros clássicos e álbuns que você possa imaginar…. Já do lado da minha mãe que foi educadora, e hoje atua como assistente social foi de muito samba raiz, MPB, Rock Nacional, gospel… A música sempre esteve presente na minha casa e era meu passatempo quando criança porque quando meus pais se divorciaram meu pai foi pra um sitio e minha mãe pra um apartamento, era eu meu irmão e minha mãe morando juntos, Quando eu ia pra casa do meu coroa não tinha tv a cabo nem videogame então meu passatempo sempre foi ficar ouvindo todos os cd’s e todos os discos de quase o brasil todo kkkkkk, minha brincadeira era ouvir todos, um por um até descobrir qual era o mais interessante o que eu mais curtia, os que eu tenho memória fotográfica de eu pondo pra tocar na caixinha de Cd são: Falamansa, Charlie Brown, Enya eu era viciado naquela música dela “Only Time” não sei porque, não entendia nada da letra mas fiquei viciado sempre voltava nela, lembro muito de por os discos do raul seixas toda vez pra tocar minha música preferida dele é aquela “Peixuxa”. Eu sempre fui do DJ do meu pai ele falava pra eu escolher um eu ia pela capa kkkkkk a que eu achava mais foda e me interessava eu colocava pra tocar, e todo mundo fala que eu acertava muito que só colocava os melhores discos mais premiados e fodas do mundo fonográfico e assim fui conhecendo as músicas que minha familia gostava e depois comecei a curtir as minhas proprias músicas que são um leque gigante, eu sou muito eclético desde musica eletrônica ao funk, do samba raiz ao rock ao heavy metal, mmongolian throat, música latina colombiana das antigas, reggaeton e se eu falar tudo vira um livro kkkkkk… Voltando pro contexto da inspiração total no UBR comecei a pesquisar na Internet tudo sobre rap, entrava em todos os grupos que estavam ao meu alcance na época, no Facebook, WhatsApp, YouTube… até que eu entrei no grupo de fãs do Faustino Beats aonde conheci o Jefferson do grupo alquimia reversa lá de BSB, gostei muito da estética dele de canetar e fiquei impressionado com as barras mandei umas rimas minhas pra ele ai ele dizia que eu tinha muito potencial que eu tinha que continuar e viramos amigos muito rápido, um dia ele me chamou e disse “Mano vou fazer uma entrevista com o grupo Costa Gold e eu não conheço o som dos caras, eu vi que você já postou no stories umas vezes ouvindo, cê não me ajuda com umas 4 perguntas?” Ai eu entrei em estado de felicidade máxima porque eu sempre fui fã dos caras e tinha muitas perguntas já que eu tinha interesse em saber, ai acabei mandando 10 perguntas e o Jefferson achou tão bem elaboradas que me perguntou se eu mesmo não queria fazer a entrevista, ai fiz ganhei o login lá como colunista e aí começou minha história no jornal do rap, a notícia rendeu bem e ele me convidou pra fazer parte do time, desde esse momento até hoje já entrevistei artistas icônicos que são pessoas que me inspiraram e sou fã como: Helião Rzo, Papatinho, Mc hariel, Delacruz, Filipe Ret, Derek, Sintese, Projota, Spinard, Cortesia Da Casa… dentre outros fodas! Sempre colei nas batalhas da minha cidade mas percebia que ali não havia o tal compromisso que ouvia nas músicas do sabota, era pinga todo dia e não queria saber de nada aí eu me afastei um pouco das batalhas e foquei em fazer música que foi o que eu sempre amei, fui de um grupo de rap no qual eu lancei umas músicas junto outras solo como a “Faço Rap Por Comida” single que faz referência ao grupo norte-americano “CunnynLinguistic” em seu álbum “Will Rap For Food”. O clipe da faixa foi gravado no emblemático Viaduto Santa Tereza, berço do rap mineiro onde acontece as batalhas de rima e também o maior evento de hip-hop no mundo “Duelo Nacional de MCs” mas nada foi pra frente e não éramos nada profissionais até que eu e hoje meu sócio big decidimos criar uma gravadora que fosse profissional e conseguisse atender tudo que a gente sempre necessitou, um QG pra a gente compor nossas músicas ficar de boa produzir e gravar tudo com a melhor qualidade somos a 710 Records composta por eu, Big, Bz, Mc Dilance, jovem Sir, Dj Yamagucci, Brock e rafael marques das artes…. óbvio que não conseguimos bater de frente com os estúdios do mercado porque os cara tem mic de 25 mil reais, placa de áudio de 16 mil reais… aqui no estúdio temos um Mic de 700 reais e uma placa de 600 reais! Fazemos mágica com o que nós temos contabilizando mais de 300 mil plays nas plataformas digitais de música e com um álbum chegando dia 17 de novembro. Mas o que eu almejo pro futuro é muitas bênçãos que possamos colher com fartura tudo que estamos plantando porque sei que a caminhada é muito difícil pra todos mas com o nosso talento o que conseguimos fazer com tão pouco vai trazer frutos e adicionarão mais profissionalismo com equipamentos melhores e cada vez uma estrutura maior e mais funcional pra tudo acontecer como os gigantescos artistas globais. Meu maior sonho é ser um artista internacional que conheceu o mundo todo através da sua arte que foi inspirada pela minha vida e a música de outras pessoas na qual me inspirei, quero ter a honra de fazer música com cada um daqueles no qual entrevistei e contando minha história e deixando ela eternizada pra elevar a minha família e todo mundo que ouvir.”